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Brasil e Alemanha articulam cooperação em biodiversidade

Uma comissão formada por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC)

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  • Posted on: Jun 12, 2018
  • Brazil

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Uma comissão formada por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo  (FAPESP) e comunidade científica irá à Alemanha realizar uma  visita técnica ao Centro Alemão de Síntese para Ciências da Biodiversidade - sDiv, em Leipizig, à Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa (DFG) e ao Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), em Bonn. A visita ocorrerá entre os dias 11 e 15 de junho próximo.

A visita ao Centro de Síntese permitirá ao grupo conhecer as instalações e procedimentos operacionais do sDiv, visando colher subsídios técnicos para implantação no Brasil do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos - SINBIOSE, iniciativa que vem sendo articulada pelo CNPq em parceria com o MCTIC,  Capes e  FAPESP. O estabelecimento de contatos institucionais com o DFG e DAAD visa discutir uma possível colaboração entre o sDiv e o SINBIOSE, que poderá envolver parceria entre as agências de fomento, estreitando os laços de colaboração científica entre Brasil e Alemanha.

"O Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos Brasileiro (SIMBIOSE) será o primeiro do hemisfério sul. Estamos discutindo sua formação com os vários parceiros (Instituições e Cientistas) nacionais e internacionais há mais de 2 anos através de seminários e visitas aos Centros de Síntese já em funcionamento. Esse processo tornou o SIMBIOSE uma ação bem estruturada, sólida e participativa e certamente terá contribuição importante na extração dos impactos dos dados já existentes em biodiversidade. O encontro na Alemanha trará frutos importantes e agradecemos à GIZ por tornar a visita da delegação Brasileira ao Centro de Síntese em Leipzig possível. Aproveitaremos a viagem para articular possíveis parcerias do CNPq com DFG e DAAD.", reforça o Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Marcelo Morales, que também estará nos encontros.

Para a realização da visita às instituições alemãs, as instituições brasileiras contarão com o apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã-GIZ/Brasil, através do projeto NoPa, que colocou à disposição sua rede de contatos na Alemanha.

O SINBIOSE

O centro de síntese brasileiro foi concebido diante da demanda da comunidade científica para a implantação no país de uma estrutura que possibilite o desenvolvimento de sínteses de informações para construção de novo conhecimento associado à biodiversidade e serviços ecossistêmicos. O objetivo do SIMBIOSE é utilizar o grande volume de dados já levantados sobre a biodiversidade e os ecossistemas brasileiros para geração e disseminação de conhecimento relevante para a sociedade e para o avanço da ciência.

Um importante passo para isso foi a realização, no CNPq, em março, de um workshop de planejamento para a implementação do SINBIOSE.

O evento teve ampla participação temática e geográfica da comunidade científica e de representantes de diversas instituições governamentais e não-governamentais com atuação na área de meio-ambiente, além de quatro diretores de Centros de Sínteses do exterior (França, Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido), que puderam partilhar a suas experiências em gestão e contribuir com as discussões em torno da construção de um modelo brasileiro.

Durante os três dias, foram realizadas mesas-redondas e discussões em grupos de trabalho para definição da missão e objetivos do Centro e estratégias para a gestão, acompanhamento e avaliação de sua implementação; estabelecimento de parcerias nacionais e internacionais; mapeamento de partes interessadas e definição de um conceito de comunicação necessário ao diálogo entre estas; e desafios e demandas para sínteses.

Foi criado um Comitê Científico formado pelos professores Mercedes Bustamante (UnB, Coordenadora), Jean Paul Metzger (USP), Marcelo Tabarelli (UFPE), Maria Teresa  Piedade (INPA) e Valério Pillar (UFRGS).

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