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Brasil e China firmam acordo para utilizar nova tecnologia de produção de biodiesel

Com a parceria firmada, a cooperação avança do campo da pesquisa para o da transferência de tecnologia.

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  • Postado em: set 11, 2017
  • Brasil

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Representantes do Brasil e da China se reuniram nesta terça-feira (5), no Palácio do Itamaraty, em Brasília, durante a IV Reunião da Subcomissão de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I) da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). No encontro, os dois países discutiram a cooperação em biotecnologia e agricultura, a colaboração no desenvolvimento de nanotecnologia, a criação de novos laboratórios e plataformas conjuntas, e firmaram acordo para a utilização de nova tecnologia de produção de biodiesel.

Desenvolvida na China, essa forma de obtenção do biocombustível foi objeto de uma experiência piloto no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), onde se provou sua viabilidade comercial. Com o acordo firmado, a cooperação avança do campo da pesquisa para o da transferência de tecnologia.

A nova tecnologia de produção é baseada na catálise heterogênea e enzimática e no craqueamento do óleo vegetal. Essa nova rota de produção é parte de convênio, estabelecido a partir das discussões da subcomissão, em 2009, entre a Universidade de Tsinghua, em Pequim, e o Coppe, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que criaram o Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia.

A empresa chinesa Biostar Company vai adquirir 80% das ações da usina brasileira Biopar – Produção de Biodiesel Parecis Ltda, localizada no estado do Mato Grosso, que passará a se chamar New Biopar. O investimento de R$ 880 mil dará a oportunidade dos chineses produzirem biodiesel, que será vendido para o mercado interno.

O Itamaraty espera que a aplicação da nova tecnologia possa contribuir com a concretização do compromisso firmado pelo Brasil, na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança no Clima (COP 21). O país concordou em aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis.

Acompanhamento

A Cosban foi instituída em maio de 2004 e, até hoje, quatro reuniões da subcomissão que trata de ciência e tecnologia foram realizadas. Nesta última, Brasil e China decidiram criar um secretariado permanente da comissão, a fim de acompanhar a execução das ações conjuntas. O secretariado terá reuniões trimestrais para fazer o acompanhamento de prazos e metas das iniciativas no nível técnico. Semestralmente, autoridades dos dois países discutirão as políticas.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2016, o intercâmbio bilateral alcançou US$ 58,5 bilhões.

(Agência ABIPTI, com informações da Agência Brasil)

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